“A pintura revela-se assim parte do mundo, apresenta o mundo, contendo as coisas como um receptáculo absoluto, um espaço mediúnico, que visa a totalidade. O corte transversal do desenho incisa, risca, descobre o fundo, marca; pelo acto de traçar, fazer incisões, deixam-se rastros, indícios, por ele se instituem os sinais que entre mostram e também escondem as coisas”
Maria Filomena Molder

“As pessoas não se olham ao espelho, é o espelho que olha para elas, é ele que dita as suas leis e serve de instrumento normativo com o qual se avaliam a conveniência e a conformidade ao código mundano.”
Sabine Melchior Bonnet
História do Espelho p.194
“O “Desejo do Desenho”, “Desenho como Pensamento”, são expressões que circunscrevem e que enrolam um alargado espectro do desenho, assim como de artistas, mas, como dizia Cennini “o desenho sempre acampanhou os observadores atentos do mundo” e , sobretudo, o desenho sempre acompanhou quem reflete sobre o seu lugar no mundo.”
Alexandre Taveira
Tese, p.54









“For the artist drawing is discovery. And that is not just a slick phrase, it is quite literally true. It is the actual act of drawing that forces the artist to look at the object in front of him, to dissect it in his mind´s eye and put it together again; or, if he is drawing from memory, that forces him to dredge his own mind, to discover the content of his own store of past observations.”
John Berger
Selected Essays

















