Os gestos na sua génese mais pessoal e convulsiva, mesmo numa ação desordenada, acabam por ter subjacente o que o lançou; cada traço, cada movimento evidencia o movimento a fluidez as dúvidas e as hesitações com que foram lançadas, num processo em que acabam por «re-apresentar» o desenhador.
A ação de desenhar representa o próprio desenhador e em certo sentido pode-se dizer que o desenho de todas as atividades artísticas visuais é o mais espiritual.
“Mãos espalmadas, dedos rápidos e habilidosos unhas
armadas ou não, de gravetos ou de um galho
quebrado, como se fossem pincéis.”
Manuel Gusmão
in Pequeno Tratado das Figuras
Desenho Digital
Tudo começa com uma ideia.